Desempenho produtivo e viabilidade económica da inclusão de diferentes níveis de farelo de milho na engorda de frangos de corte
Palavras-chave:
Educação, Geometria Descritiva, Concepções e práticas profissionais. Ração, subprodutos agroindustriais, avaliação económica, aves.Resumo
O ensaio foi conduzido num Delineamento em Blocos Completamente Casualizado (DBCC), composto por 6 repetição, totalizando 30 unidades experimentais que receberam dietas compostas por: To (100% ração); T25 (75% de ração e 25% de farelo de milho); T50 (50% de ração e 50% de farelo de milho); T75 (75% de farelo demilho e 25% de ração); e T100 (100% de farelo de milho) e todos tratamentos receberam água fresca ad-libitum, com o objectivo de avaliar o ganho de peso vivo, peso final e rendimento de carcaça, custo de produção, receita bruta, índice de rentabilidade económica, ponto de equilíbrio económico. Os resultados das variáveis calculadas foram submetidos análise de variância e teste de Tuky a 5% de significância no pacote estatístico SISVAR, v. 12 e regressão linear simples a 95%. Verificou-se diferenças significativas (P<0,05) no peso e rendimento de carcaça entre o To (100% ração) com o T50 (50% de ração e 50% de farelo de milho); T75 (75% de farelo demilho e 25% de ração) e T100 (100% de farelo de milho), excepcionalmente T25 (75% de ração e 25% de farelo de milho) cujo peso e rendimento de carcaça foi similar ao controle. Os custos de produção foram altos no controle em relação aos tratamentos. Contrariamente, o índice de rentabilidade económico foi alto em todos tratamentos, exceptuando o T50. A correlação entre os tipos de dietas e o ganho de peso foi positiva muito forte. A inclusão de farelo de milho na engorda de frangos de corte, reduziu custos totais de produção e simultaneamente proporcionou maiores pesos vivos, peso de carcaça, rendimento de carcaça, retorno financeiro e geração de lucro.